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sexta-feira, novembro 28, 2008

Nunca nada procurei


Encontrei-te.

Que faço de ti?







E de mim?

... escrevo no muro.

Nem parede é o muro.

... não te resisto.

Sabes-me bem. A ti.

Sabes-me bem, a ti.



O resto é só uma música que se esquece, sabes?


Sinto-te.

Procurei os óculos.
Repito-me: procurei.
Encontrei? fazem-me falta... Como num dia.
Quando me tocas, Quando me tocas, só isso, ...

As coisas que sabes qu'eu finjo nem sentir.
Tenho falta de ti. Percebes?
Quando o dia nasce e me olhas diz-me o que sentes qu'eu sinto!?
Sabes!

?

Apetece-me

apetece

são coisas.





quem?

quinta-feira, novembro 27, 2008

Mais do mesmo e assim...





A vida não pára. Os nossos têm sido tempos amenos, apesar da crise e da velha tristeza lusitana. Uns diriam que é o fado, aquele bafo que nos acompanha. E que isto é tudo uma cambada de antí-heróis, uns gajos que não interessam a ninguém e que apenas querem enriquecer à custa do erário público... Mas o importante é que ainda há uns quantos que acreditam num futuro e continuam a sonhar e a querer concretizar.



Por aqui mudou a dinâmica. Avançamos, embora, ainda estejamos no mesmo sítio. Houve pessoas que desapareceram da nossa vida mas vieram outras, também importantes.



O filho cresceu. Fez-se homem pequenino. Estagia na fronteira entre a infância e a adolescência. O pai envelheceu. Reformou-se definitivamente de super-herói mas continua a ser o ídolo do filho e da mãe. A mãe, cada vez menos elástica, cada vez mais regueifuda, tem o pêlo das ventas mais amaciado. Enfim. O tempo corre inexorável mas docemente. Por aqui continuamos a adjectivar a vida. A seguir o caminho, embora nem sempre se saiba muito bem para onde se vai. A questionar. A admirar a cor, a gostar de palavras, de rir, de viver, de sentir. O mesminho de sempre, como sempre.