E agora...

... fico-me.

CORTEM-ME

EM SEIS

QU'EU

FICO BEM

ACHO

EN

COS

TA

TE

A

MIM

comigo pego em ti e caminho dizes que se deve acreditar que sonhar é bom desenvolve que a vida é o presente que as mágoas devem ser leves acreditas tu achas que eu eu mesma assim devo esquecer que acho que tive um passado porquê porquê

apetece-me empurrar-te tirar-te de mim tu cansas sabes cansas e os dias nascem frios e ocos e também me cansa este presente anda assim e o passado está tão esquecido que só posso desejar o futuro venha venha já dançar a velha esperança a velha infância cantada dos tribalistas para além sempre para além e mais e sempre mais um dia vou voltar aqui e olhar-me mas enquanto esse dia não vem e a noite descansa no meu leito eu canto canto sempre dizem que cantar o mal espanta ou assim e vamos indo como estamos sendo crendo projectando a felicidade em pequenos nadas tal como o mundo e a bola de algodão

Rimo-nos.