Tive insónias. Agarrei num livro de Cunningham enquanto o sono não vinha. Os Pêra dormiam tranquilos, no quarto grande, com Dharma Pêra a seus pés. Quando finalmente o esperado chegou apaguei a luz da sala, dei uma traulitada com o pé direito na porta, guinchei de dor, às escuras, maldizendo a porra das portas. Sou tipo gato odeio portas! Mas o pior é que é reciproco! Bem, adiante... Deitei-me na cama do Martim Pêra e adormeci. Acordei com ele a refilar, sonolento e um pouco febril ainda, "Vitor Pêra, cala-te, estás a ressonar!". Trocámos de cama. Martim Pêra devolvido à realidade do seu quarto, e eu ao leito conjugal. Acordei mais setecentas vezes. O brufen. A água. O querer fazer xixi. A dor de barriga. As idas e vindas. (Ai as portas senhor!) O ressonar tranquilo. Vitor Pêra jura a pés juntos que passa as noites a acordar, quando à noite me queixo do cansaço das noites mal dormidas... (Já contratei uma firma de segurança para instalar uma camara de video vigilância oculta, para vermos juntos o filme da nossa vida!) ... esta amargura é cansaço com muita oscilação hormonal à mistura... |
"Eu me preparei para enfrentar a adversidade. Estou acabando de escrever o Manual dos Frustrados, Fodidos e Oprimidos. Nele descrevo, minuciosa e sistematicamente, os métodos mais sujos e destruidores para se ir à forra de qualquer inimigo, seja ele quem for, forças armadas, companhias de serviços públicos, companhias de cartões de crédito, bancos, a polícia, o proprietário senhorio, a loja comercial, qualquer pessoa ou instituição que tem força e sacaneia os outros (...)"
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quarta-feira, agosto 03, 2005
Quarta-Feira, o dia depois de ontem...
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