Estive aqui a cogitar: somos só aqueles que não querem dormir quando o corpo e a alma dizem: dorme bem... Engana-mos a sede, o ar, aquilo que vier...
O sol nasce cedo e tarda em anoitecer.
A voz, ausente, cala o desencanto, soando, familiar...
A coisa repetida...
A cor dos dias
O sabor perdido
A voz sem percussão,
Soa-me a sempre
O som
As mãos
O sangue
[Não meu! mas, dos outros...]
( ... gosto do Sangue dos outros!)
**** A electricidade oscila ****
Usados e gastos
Caimos
O Céu a tapar o não...
Roço qual sou sem o ser,
Sou como sou pudendo ser quem não sou!
C L A U S T R O F Ó B I C A
EM
J O R G E * P A L M A
2 comentários:
Belo poema.
Gostava d epoder escrever assim.
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