Para lá das árvores fica a terra e mais além o mundo. Fico aqui inquieta com falta de ar uma dor no peito que se não cala. Pede-se a quem encontrar alguém parecido comigo o fazer de o mandar ter com a própria. Eu. Ouço o vento lá fora na tarde de estio fumo o cigarro, vício que prometi largar em breve. Sonho com dias diferentes. Todos partem para férias e eu por cá. Também quero ir! " ... não te deixes invadir por essa ternura delicodoce, fanada, a saudade à portuguesa; endurece; ou sucumbes." Sebastião Alba, Albas |
"Eu me preparei para enfrentar a adversidade. Estou acabando de escrever o Manual dos Frustrados, Fodidos e Oprimidos. Nele descrevo, minuciosa e sistematicamente, os métodos mais sujos e destruidores para se ir à forra de qualquer inimigo, seja ele quem for, forças armadas, companhias de serviços públicos, companhias de cartões de crédito, bancos, a polícia, o proprietário senhorio, a loja comercial, qualquer pessoa ou instituição que tem força e sacaneia os outros (...)"
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quarta-feira, julho 06, 2005
A renovação do ar
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1 comentário:
Pois é. Para lá do longe fica o que se não conhece e se pressente.
Não vale a pena querer o que talvez não seja tangível. Há marcas; dores, bem-aventuraças, só alcansáveis por aves de asas purpurinas, que no seu rasteiro vôo deixam no ar um doce perfume a nostalgia.
Perturbam. Dispneizam,em golfadas de fumos cinzentos de prazer.
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