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quarta-feira, junho 29, 2005

O monstro a quem continuamos a pagar e que nos vai devorando

"(...) o estado a que chegou este Estado que temos. (...) encontramos a burocracia infinita, a legislação contraditória, os serviços que só existem no papel, a cruel indiferença da máquina, a crónica falta de meios, enfim, o monstro a quem continuamos a pagar e que nos vai devorando como se fosse essa a única razão de existir.
Definitivamente, este Estado não nos serve. É um Estado de privilégioa, que tem horror a prestar contas e a ser avaliado, que reage a qualquer tentativa de mudança, que trata os cidadãos a quem deve servir como se lhes estivesse a fazer favores. É um Estado opaco e caro, que exige sacrifícios e promove o esbanjamento."

"Cartas na mesa", Áurea Sampaio, Visão, 23/6/2005