. . .

. . .

quinta-feira, dezembro 29, 2005

A Choninha está melhor dentro do seu melhor possível!

Obrigada querida Anatema! A Dharma já não dormiu na almofada comigo, mas aos nossos pés. O Vitor mimou-me, ouviu-me, limpou-me as lágrimas, como sempre, de resto... Um amigo, o P., daqueles de há vinte anos, ligou-me depois de ler o post, deu-me reforços positivos, sabe tão bem ter amigos, verdadeiros e malucos! Aquela chamada telefónica teve uma importância vital!

Obrigada querida Anatema! Volto a escrever aquilo que te disse: tu e a Graziela são importantes na minha vida, tu provás-te ontem, através daquela carta, que existe vida para além deste espaço blogoesférico; podem-se conhecer pessoas boas e há que saber distinguir umas das outras. Eu tive a sorte de vos conhecer!

Hoje é outro dia.

O meu cunhado liga-me todas as noites, para falar de tudo e nada. Eu gosto de ouvi-lo. Gosto muito dele. Sempre foi muito importante na minha vida. Ainda tentou domesticar-me, quando casou com aminha irmã, eu vivia sozinha, a minha mãe também tinha casado de novo. Levava-me de férias, acarinhou-me. Quando a minha sobrinha nasceu foi uma alegria muito grande, que me deixou muito feliz. Quando fui viver com o meu primeiro companheiro fui-me afastando e muitas vezes fiz escolhas erradas. Pude sempre contar com eles. Sei que me amam e sei que eles sabem que os amo; das nossas formas, da nossa maneira...

A tristeza e a nostalgia não foi soprada pelo vento. Está cá dentro. Mas o quentinho que recebi ontem, umas simples (!) palavras, um telefonema, um abraço, o sorriso do meu filho por partilharmos um DVD, os três, juntinhos no sofá com direito a mantinha e chocolate belga...

Obrigada Anatema. Obrigada Graziela.

1 comentário:

Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) disse...

Hola Chonina. Eu tamben estoy sozhina em casa. Sola con mi gatita y conmigo misma y con esos amigos que estáis ahí, al otro lado de mi pantalla.

Voy a pasar la cena de Nochevieja con mi marido, solos los dos, en casa, aunque después vamos a ir a bailar con amigos. Mi hija está en Madrid, no va a venir y me entristece. Mi madre, una de mis hermanas y un sobrino están en Benidorm (tal vez me vaya con ellas del uno al ocho). Mi otra hermana está en Cáceres y la otra que vive en Alemania, ha venido a pasar fin de año con su marido a Barcelona. Mi hermano, todavía no sé qué va a hacer. Somos muchos y todos desperdigados. Me da mucha pena, no lo puedo evitar. Es la primera vez que vamos a estar solos mi marido y yo ye espero celebrarlo con lágrimas.

Decididamente, estas fiestas nos entristecen y nos hacen ser conscientes de que son una farsa. Dice mi hija que toda esta parafernalia que se monta es éso, parafernalia. Que hay que tener más en cuenta el día a día. Eso es lo que importa. Mi hija tiene una gran clarividencia para analizar las cosas.

Chonina, querida amiga, abogo para que recobres toda la alegría que, no me cabe duda, tienes y que a veces se empeña en esconderse. Eres vital, como yo, porque te gusta la vida. Pues vívela. Sonríe abiertamente a lo bueno que te depara y sé paciente con lo que no es tan bueno.

Esto que te estoy diciendo también me lo digo a mí misma.

Un beso muy muy fuerte, par ti y para todos los tuyos, esa gente tan hermosa que te rodea. Concha.

Ah, y gracias por tu comprensión