. . .

. . .

sexta-feira, junho 23, 2006

" As mulheres são os lugares recuados em que as mãos
descobrem os filhos. São lugares fundos, luminosos
por dentro, habitados por extensões espirituais, porções
parasitárias de semelhança que se mantêm amarradas
por ataduras viscerais e que um dia, violentamente,
são entregues à luz.

As mulheres são como mesas e os filhos crescem
em seu redor. Com o descuido próprio de crescer,
os filhos desarrumam os afectos. Um dia abandonam
a casa e deixam os brinquedos espalhados pelo chão
e as mulheres ficam vazias para sempre."


José Rui Teixeira nasceu no Porto em 1974. É autor de Vestígios (2000), Quando o verão acabar (2002), Para morrer (2004), Melopeia (2004), Assim na terra (2005) e este O fogo e outros utensílios da luz (2005).



Obrigada à Eduarda Chiotte, que adoro, por me ter oferecido este pequeno grande livro. É bom ter amigos! Para vós fica este "cheirinho", embrulhado na minha amizade. Obrigada a todos pela partilha durante este ano. Amanhã OManual faz um ano e hoje "é já tempo d' embalar a trouxa e zarpar", como cantava quem sabia. Beijos da Helena Choninhas, do Vitor e do Martim... A família Pêra despede-se por agora...

16 comentários:

Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) disse...

Hola Chonina. Por lo que escribes deduzco que quieres tomarte un descanso. Si es así, espero que sólo sea temporalmente. Me he acostumbrado a tus escritos, con tanta fuerza y vitalidad. Con tanta sensibilidad, como lo que transcribes sobre la madre.

Y es verdad, las mujeres nacemos con un vacío incorporado hecho de esa ausencia que los hijos nos proporcionan cuando se van o cuando dejan de necesitarnos.

Un beso fuerte buena amiga. Escríbeme por email, quiero estar en contacto contigo. Lo necesito, porras...!!!

Beso fuerte. Concha.

Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) disse...

FELICIADES POR ESE AÑO DE BLOGOSFERA. BESOS MIL, CIEN, UN MILLON.

TODOS PARA TI.

pexeseco disse...

Nem todas as Mulheres...
Mas tu...Acredito!
Bom Fim de semana.
E agora vou dormir trabalhei até agora.
Bjs;0)

BÓLICE disse...

Aqui até te podes despir...ohehhh! ...podes-te até despedir, mas de mim ao vivo...
não te livras Tu, de mim não te livras Tu, de mim não te livras Tu, c'a panela ao lume e o arroz 'tá crÚ...

E PARABÉNS À MADRINHA XONAS QUE DEU À LUZ O BILOGUE DO...

((((((((((((((AoSoléQueSeEstáBem))))))))))))))

UM GRANDE HUG aos da PÊRA-FAMY

inBluesY disse...

como por vezes digo, tudo começa e termina quando tem que ser, por vezes mantemos um pouco mais, pequenas coisas mais.

1 BJ

Anónimo disse...

No amar-ela há uma surpresa para si!

naturalissima disse...

Muito belo.
Sinto uma força enorme que vem de ti ao expores e escreveres este esapço.
Muito bem escolhido e muito bem escrito.
Parabéns.
Um beijinho
Volto.
Daniela

Sea disse...

Uma boa semana.
Verdade, verdadinha... nem todas as mulheres, mas muitas (felizmente).
Um beijo

Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) disse...

Chonina. La palabrejo que utilizo debí ponerle comillas para que se sobreentendiera el doble sentido.

Supongo que en Portugal como en España, ese término "estar jodido/fodido" quiere decir lo mismo, estar mal.

No sé si sabes que Camilo José Cela, hizo una famosa frase con el "placentero" verbo. Dijo que no era lo mismo "joder que estar jodido".











































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Hola Chinina. Con respecto a lo que escribes en mi post, te diré que el término atrevido que utilizo debí ponerle comillas para que se entendiera el doble sentido.

Supongo que en Portugal como en España, ese verbo se utiliza también para decir que uno se encuentra mal: "estoy fodido/jodido"

Y a propósito del juego que da la palabreja, un día Camilo José Cela se quedó dormido en el Senado y cuando le dijeron: "Sr. Cela, estaba usted dormido"...Él replicó:
"No, no estaba dormido, estaba durmiendo, pues como usted sabe, no es lo mismo estar jodido que estar jodiendo"

A don Camilo se le perdonaba todo.

En estos momentos estoy escuchando a MISSIA, vuestra fadista, desde mi casa, estoy cerca del lugar donde da el concierto. Pero no he ido a verla porque mañana salgo muy temprano, a las siete, para Lamego.

Me gusta mucho Missia.

Un beso para ti y yo también espero reunirnos un día las tres.

Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) disse...

Perdona, quise escribir Chonina en lugar de Chinina. La o y la i están juntas.

Rectifico también donde escribo: el término atrevido, debí escribir al término.

Besos. Besos.

BÓLICE disse...

A Unafresa também não te larga os elásticos...lol... intÉ Xonitas (XuaC)

isabel mendes ferreira disse...

beijos. obrigada.


po aqui "continua-se" a escrever....e bem.!


pois!



até...

Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) disse...

Así me gusta. Replicar y pronto. A las merdeces.

Lamento que mis comentarios se hayan estirado como un elástico de goma. No sé por qué. ¿Me perdonas?

MUA MUA MUA.

Polly Jean disse...

Que boas as palavras que por aqui se escreve. Distribui, que o fazes de forma bonita.

Sea disse...

eu acho é que anda tudo tolo e pronto... nós é que temos de levar com os malucos que por aí andam à solta...
Beijo grande e obrigada pelas palavras :)