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segunda-feira, agosto 01, 2005

A gueixa Helena Pêra

Esmerei-me com o jantar.

Pedi à C. para o Martim Pêra lá pernoitar.

Aluguei um filme com a Sophie Marceau, que ele venera, desde que a conhecemos no Fórum Lisboa, num dos primeiros festivais de cinema francês patrocinados pela companhia de seguros.

Tomei um duche, vesti o fio dental que ele tanto gosta, o da "patinagem artística"... E por cima só o vestido moçambicano que herdei da avó Malacueca.

Chegou cansado e transpirado, "sabes lá o dia que tive, tá-tá-ti, tá-tá-tá... Tirei-lhe a roupa, mandei-o calar e fiz-lhe uma massagem relaxante, daquelas que eu sei quando quero!

Dharma Pêra permanecia apoiada nas patas traseiras à entrada do quarto, à espera para dar as "turrinhas" de boas-vindas ao dono, com aquele seu olhar felino penetrante...

"Deixa-te estar, vou preparar o banho!". Nem era preciso dizer nada. Vitor Pêra não mugia nem tugia, relaxadíssimo, acho que ainda lhe ouvi um ressono enquanto me encaminhava para a casa de banho.

Enchi a banheira, com água a ferver, como o meu super adora, com o gel de chuva tropical do carrefour que o meu ultra tanto aprecia.

Vitor Pêra achou muito estranho, deve ter pensado "... a gaja está com SPM e em vez de me maltratar e gritar comigo está tão doce e dengosa,..."

No fim do jantar servi-lhe a sobremesa: a factura da PT, a cobrar na sua conta bancária dentro de dias, com o meu "gasto" de internet.

O homem ficou paralisado! Aproveitei e saltei-lhe para cima. Esqueceu a factura e arrancou-me o fio dental.

Epílogo: Cá se fazem cá se pagam.

2 comentários:

graziela disse...

essa investida foi de mestre.
saltou-lhe e saltou-lhe muito bem!
um abraço
graziela

Carlos de Matos disse...

... e chamas-te tu Choninhas!

eheheheheheheh

Xi