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segunda-feira, outubro 10, 2005

O dia depois do dia de ontem

O Martim Pêra hoje não teve aulas porque a escola dele foi uma das muitas usadas no processo eleitoral de ontem. Pegou no resto dos TPC, duas cópias, caderno, estojo, lápis de cor e lanche e foi com a tia para a escola onde lecciona. Estava entusiasmado porque este ano não conhece a turma e ia todo expectante.

Quando lhe liguei, ao intervalo, preocupada com o famigerado jeito que deu ontem no pescoço, lá andava todo feliz a jogar à bola. Parece-me que se esqueceu da dor em casa. Ainda bem! O pior é se no regresso ela lá está ainda à sua espera...




Ontem fiquei seriamente preocupada com a pobrezita reeleita em Felgueiras. Nas suas declarações após as eleições a infeliz não foi capaz de dizer a cor do saco que consta da sua acusação, que lhe custava dizer a cor. Não é que para além da clara injustiça de que é alvo a desafortunada senhora agora sofre de daltonismo? Estou solidária com a dona Fátima, coitada, que teve de fugir porque estava inocente e no regresso fica sem conseguir diferenciar as cores! Que azar! Venham mais sacos, de qualquer cor desta vez,... E o "piquêno", o Carrilho, claro que o homenzito não podia ter feito qualquer declaração mais cedo: a sede de campanha só tinha moscas, teve que esperar pelos burros, sim, que isto de filosofar para as paredes também não tem assim grande graça, ele quer e merece o seu "publicozinho" (e já agora uma beijoquinha da Bábá, para que se veja!).

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