. . .

. . .

quarta-feira, julho 12, 2006

Deixa-me tocar à campainha




Interiorizo vivências
ecos equidistantes
subtis
Esquivamente
falam
efémeros pensamentos
adversos
O quotidiano desacreditado
As sanções, trechos e simulações

É urgente intervir
impreterívelmente
nem que seja inusitadamente

Deixa-me tocar à campainha

Ó ser anódino
sem convicção
ser ambíguo
na tarimba
O que receias?

Peremptóriamente nego o estereotipo
o preconceito
o dissipado
o descabido

Abro-te o cárcere
tiro-te da reclusão
Peço absolvição por ti

Não te quero aí
enclausurado atrás da porta

Deixa-me tocar à campainha




Choninha 1998

8 comentários:

Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) disse...

Déjame tocar
la campana de tu puerta
y ábreme tu corazón.




















Un beso.



Precioso poema Chonina.

naturalissima disse...

Mas que maravilha.
Adorei a ideia. Cheia de bom humor, carinho e de muito sentido.
Boa escolha das imagens....

Um beijo
Daniela

BÓLICE disse...

Bem Xonitas... Tu ham!... Tu "andas-lha-dar"! Sim senhora. 'Tá muito fixe. Bem e tu não me deixas tocar à campaínha, Tu fazes-me ir tocar à tua campaínha, essa é que é essa!!!


intÉ Xonas Pera

Aragana disse...

Porque será que eu li:
Deixa-me tocar-TE à campaínha??????


Ai o calori....

JAzuza...

BÓLICE disse...

ARAGANA, Araganita... olha que tu és pervertida, 'tou eu a ver! HUMHUM... ;D

"Ora bamos lá a bêri"!!!

Sea disse...

Toca à campainha mas "doucement". Nada de chavascais :D

Su disse...

belas fotos.. adorei o poema
jocas maradas

jawaa disse...

Prazer em conhecer-te. Numa visita mto rápida ao teu lugar, parei neste post. Gostei do poema, das imagens,de saber que estás por aqui.
Vou voltar, podes crer.