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terça-feira, novembro 22, 2005

(A) Mar

Espero alguém. Quero navegar, não tenho medo das ondas. Alguém vem ao meu encontro, quem espero.
Às vezes quero mais do que posso encontrar. E sempre que encontro fujo. Tenho medo das emoções. Não tenho medo das ondas. Gosto de navegar. Da espera. Do reencontro. Gosto de ti. Nunca precisamos falar em amor. Gosto deste gosto que nos basta. Sou feliz quando dou pouco. Quando me finjo vulgar. Desejável. A mulher tem um poder especial que como por magia transforma o homem em alguém. Espero-te. Tu és especial. O marinheiro que me fez perder o medo das ondas. Quem encontro e quem me espera. Quem eu espero e me encontra. Sabes a mar, ao teu mar...

3 comentários:

Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) disse...

Precioso texto Chinina. Nostálgico. Viene romántico este otoño....Besos.

graziela disse...

lindo, choninha! o Jorge tem razão quando diz que deves arriscar mais.
um abraço
graziela

Choninha disse...

Beijos para as minhas bloguistas preferidas: Concha e Graziela!