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terça-feira, novembro 29, 2005

Não se deve cravar a ferradura na flor...

O enfermeiro Capitolino tem uma fixação por mamas. Não há seio, mais cheio ou menos cheio, que não chame o enfermeiro Capitolino como quem chama por alguém. Não é chuva nem é vento. São resquícios do ser que em tempos foi Capitolino. Agora, é uma coisa assexuada, com cheiro de placenta, que não se despegou nunca do ser, daquilo que Capitolino é.
É assim como o destino; fatal: onde há protuberância mamária, lá estão os olhos do enfermeiro cravados. E não se trata de cravo ao peito (que mal me saiu este trocadilho!), são flores, senhoras e senhores, são flores que Capitolino transforma em pão…

Tentativa de moralizar a estória:
Quem vê mamas não mama mamilos.

Outra tentativa:
Quanto menos seio menos seio que nada seio.

2 comentários:

graziela disse...

viva o Capitolino que tem bom gosto.
viva tu, minha querida que escreves tão bonito.
um abraço
graziela

Jorge disse...

Como é que consegues ter uma imaginação tão profícua, tão brilhante?Tens que acreditar que vales muito mais do que julgas.
Um bj afectuoso