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sexta-feira, novembro 25, 2005

O lápis e os barões assinalados

O lápis que afiei, no multifuncional afia,
Que dá carvão aos lápis escolares do filho,
Ultrapassando obstáculos e bicos partidos,
Que da ocidental madeira utilizada,
Por freios nunca antes arredondados,
Afiados escreveremos outro Velho do Restelo,
Mais novo e operacional,
Crente na velha esperança lusitana,
Divulgando nossas vitórias para além de nossas fronteiras.


As personagens
O lápis existe mesmo e o afia também. O lápis é amarelo com o logotipo da nossa assembleia da república, tem uma borracha na ponta para apagar os enganos cometidos, eu uso-a para morder; tenho o vicio de trincar o "rabo" aos lápis!
O afia é verdadeiramente multifuncional, ou seja; serve para afiar finos e grossos, lápis. É azul e alberga as raspas dentro duma espécie de caixa, que se lhe atrela ao corpo.


O resto é fado, tudo isto é fado.

2 comentários:

graziela disse...

e as palavras existem? para que servem? a ti servem-te para fazeres "rendas e flores" que me encantam.
escreves tão bem!
um abraço
graziela

Choninha disse...

E tu amiga? Anda comigo, no meu caderninho, a carta que escreves-te a uma das tuas irmãs, em Julho de 1960, com a descrição da viagem e a chegada a Luanda, com o Chico.Trata-se duma "missiva" postada em 24/2/05. Eu adoro o que escreves e como o escreves. É impossível não gostar de ti! E a "postinha" com o título "Pessoas" de 26/2; é a minha Graziela, cada letra cada palavra, que gosta das pessoas, de as ouvir, das vidas de cada qual... De viver... Claro que não és um produto, nem podes ser rotulada: és a Graziela, única, que tive a sorte de encontrar aqui!
Beijinho