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sexta-feira, julho 08, 2005

Adjectivar, até morrer!

Estive aqui a cogitar: somos só aqueles que não querem dormir quando o corpo e a alma dizem: dorme bem... Engana-mos a sede, o ar, aquilo que vier...

O sol nasce cedo e tarda em anoitecer.
A voz, ausente, cala o desencanto, soando, familiar...
A coisa repetida...

A cor dos dias
O sabor perdido
A voz sem percussão,

Soa-me a sempre

O som
As mãos
O sangue

[Não meu! mas, dos outros...]

( ... gosto do Sangue dos outros!)

**** A electricidade oscila ****

Usados e gastos

Caimos

O Céu a tapar o não...

Roço qual sou sem o ser,
Sou como sou pudendo ser quem não sou!

C L A U S T R O F Ó B I C A
EM
J O R G E * P A L M A

2 comentários:

Jorge disse...

Belo poema.

Jorge disse...

Gostava d epoder escrever assim.