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segunda-feira, julho 25, 2005

Tenho ainda areia da Comporta nos dedos dos pés

O mar da Comporta estava uma delícia. Salgado q.b., formando piscinas pelas alas, batendo o adversário pela frente, rebentando na rectaguarda, desculpem, é o Gabriel Alves que tenho dentro de mim a possuir-me...

As massagens da Alexandra Sedas, hum...

As tias os tios os primos o homem que tenta vender bolas de berlim e palmieres lixado da vida: "P'rá semana vou mas é para Sesimbra, aqui é só jet set, é só ricos!", o pobre bateu a praia sempre com a mesma lengalenga, entremeada de pregões ao produto disponível... Foi-se cabisbaixo, sem vender rigorosamente nada.

No regresso fizemos Tróia-Setúbal de ferry boat. Fomos comer umas sardinhas a Setúbal.
Almoçamos numa esplanada sendo abordados por 1256 vendedores da revista Cais, 890 africanos com bugigangas e estatuetas, 2457 brasileiros. O que eu gostei particularmente foi um brasileiro a vender cocadas e um doce de leite condensado e amendoim que, garantia do próprio, deixa qualquer pessoa com alegria e de bem com a vida!

O regresso tranquilo. Digere-se a refeição, uns dormem nos ombros dos outros, a estrada desfila, ouve-se Calcanhoto, Avião sem asa Fogueira sem brasa Sou eu assim sem você.

Como diz Martim Pêra: "isto é que é vida!".

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