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sexta-feira, julho 01, 2005

Há uma nuvem no meu olho

Quero deitar e sonhar outro sonho Outra vida
Não o de ontem Não a de hoje
Só aquele e aquela que nunca virão.

O remanso A ternura esquecida no livro fechado
O agora Já O assim.

Há uma nuvem no meu olho direito
Há qualquer coisa nos meus ouvidos
Um som de mar que ficou...

A areia da praia é sempre diferente
As ondas vêm e vão num movimento perpétuo

Fé renovada no vazio, no que ainda não é podendo ser...

No fundo da tua alma o meu cheiro
Desencontrados Os teus olhos parados
Cheira a insatisfação no ar A pardacento

Sou assim como sou
Carrego no ventre o sonho adiado
Sinto no dia a força esquecida
Perco-me

À noite quero dormir e esquecer
Quero sonhar e lembrar

2 comentários:

Carlos de Matos disse...

... seguiste o meu pedido...
...começamos a conhecer-te melhor!...


xi

Jorge disse...

Não sabia, muito embora tivesse essa desconfiança, que me surpreenderias tanto. POema de força inesgotável. Parabnes. oma beijoca amiga.