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quarta-feira, julho 06, 2005

A renovação do ar




Para lá das árvores fica a terra e mais além o mundo. Fico aqui inquieta com falta de ar uma dor no peito que se não cala.
Pede-se a quem encontrar alguém parecido comigo o fazer de o mandar ter com a própria. Eu. Ouço o vento lá fora na tarde de estio fumo o cigarro, vício que prometi largar em breve. Sonho com dias diferentes. Todos partem para férias e eu por cá. Também quero ir!



" ... não te deixes invadir por essa ternura delicodoce, fanada, a saudade à portuguesa; endurece; ou sucumbes."
Sebastião Alba, Albas



1 comentário:

Jorge disse...

Pois é. Para lá do longe fica o que se não conhece e se pressente.
Não vale a pena querer o que talvez não seja tangível. Há marcas; dores, bem-aventuraças, só alcansáveis por aves de asas purpurinas, que no seu rasteiro vôo deixam no ar um doce perfume a nostalgia.
Perturbam. Dispneizam,em golfadas de fumos cinzentos de prazer.