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quarta-feira, março 01, 2006

O Tambor Que Toca

Na segunda-feira os Pêra foram para o carnaval. Decidimos passar essa noite no bar dos Tocá Rufar, lá para os lados do Seixal.
Liguei à Helena a convidá-la para se juntar a nós com a Sara, a sua filha mais nova.
Convenci o Martim Pêra a fazer uma sestinha durante a tarde. O lobito bem tentou escapar, que não havia necessidade, que já aguentou até às duas da manhã (sic!). "E quando é que isso foi?". " Quando fui para a Serra da Estrela, com os escoteiros.". "Compreendo perfeitamente o teu ponto de vista. Mas, se não descanças, logo à noite não há matraquilhos! Queres jogar ou não?".
Lá o convenci. O argumento foi um bocado rebuscado mas interessa é o resultado final.
Com o lobito a sestar fui ver o DVD "Uma Casa no Fim do Mundo", com argumento do Michael Cunningham, baseado no seu livro com o mesmo título. Desilusão completa! O resultado não foi o mais feliz...
À noite jantamos em casa e depois seguimos para o bar. O Pedro, da negra, acabou por ficar em casa, a soro, constipadíssimo. (As melhoras Bólice!)
Foi bom. Joguei matrecos com a Sara e o Martim e um fantasma. O pai do fantasma veio ter connosco e alertou o puto: "Vais-te sujar todo!". Tive de trocar de equipa porque o lobito e a amiga é mais roletas. Eu ainda mantenho os meus toques de viciada em matrecos (há tanto tempo que não jogava!). O bar é espectacular. A decoração é uma ode à criatividade. As pessoas são boa onda. Muitos miúdos da escola de percussão. Muitos mascarados (nós fomos à civil, mascarados de nós mesmos). Um ambiente familiar, cheio de pais e filhos. O grupo "Raquetes da Portela" a debitar musicas carnavalescas. O Martim cansado a pedir para ir embora. Subornei-o com duas coca-colas. Dancei. Sozinha e um poucochito com o pai e com o filho Pêra. O Martim enternecido a olhar para nós. O Martim furioso com os confetis e as serpentinas, que lhe faziam impressão na pele. À meia-noite, como a gata borralheira, fomos embora. Gostei. Para esquecer momentâneamente as injustiças da vida. Fomos o caminho de volta a casa a conversar. Quando chegamos e começamos a despir-nos deixamos no chão os restos da festa: os confetis encarnados!

6 comentários:

graziela disse...

até que foi bonita a festa.
divertiste-te, ainda bem. habitua mal o lobito e daqui a pouco ele leva uma miuda para casa ou pede para sair à noite.
um abraço
graziela

AQUENATÓN disse...

Obrigado pela visita.
Por acaso os Pêra, não são de Mogadouro?

Bji

Anónimo disse...

Permitam-me que faça um reparo no título.
"O tambôr que toca" a que Ela se refere é de de facto "O Tambôr Que Fala" e é o nome do bar da associação dos "Amigos do Tocá Rufar" e cita no Casal do Marco, Seixal (sede do Tocá Rufar).
Obrigado pela vossa atenção,

Sou 1 Rufina (do Tocá Rufar)

Choninha disse...

Obrigada ao Rufina que fez o reparo acima e me poupou uma adenda ao poste. É de facto assim: ele também toca mas basicamente fala. O Tambor, que é bar...


Mestre, os Pêra são do mundo, super-família-incrivel, ficção tornada realidade.

As visitas não se agradecem retribuem-se com leituras...

Choninha disse...

Acho eu...

Anónimo disse...

Achou... ajoelhou... já sabis, pá!...

ritô-titô-titô-tinô-ninô-neiim...MUÉé...

Quem achas que foi?