
O Sopro do Coração
Sim, o amor é vão
É certo e sabido
Mas então (porque não)
porque sopra ao ouvido
O sopro do coração
Se o amor é vão
Mera dor Mero gozo
Sorvedouro caprichoso
No sopro do coração...
No sopro do coração...
Mas nisto o vento sopra doido
E o que foi do
corpo num turbilhão
Sopra doido
E o que foi
do corpo alado
nas asas do turbilhão
Nisto já nem de ar precisas
Só meras brisas
Raras
Corto em dois limão
Chego o ouvido
Ao frescor
Ao barulho
À acidez do mergulho
No sangue do coração
Pulsar em vão
É bem dele É bem isso
E apesar disso eriça a pele
O sopro do coração...
O sopro do coração...
Letra de Sérgio Godinho e música dos Clã.
2 comentários:
Atão não, Xoninhas! Muito mais instrutivo que os Jécas Baléros e Kinzes Bárrêros, que balem, balem e balem e num bálem nada, cuaragu.
Eu ssshopro u curação!
BJKs & inté
Hola Chonina. Me ha gustado descubir a ese poeta. Bonitos versos. Un beso.
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